Muito tem se falado ultimamente sobre o ChatGPT, uma plataforma de inteligência artificial criada no final do ano passado, que levou os conhecidos Chatbots a outro patamar, resolvendo problemas complexos e criando conteúdo de forma totalmente autônoma como escrever redações, compor músicas e até programar software a partir do zero.
Entretanto, esta tecnologia revolucionária também chamou a atenção dos cibercriminosos que já começaram suas primeiras incursões na plataforma para produzir código malicioso e fazer levantamento de informações para futuros ataques.
De acordo com a rede de conteúdo Medium, há 4 principais ameaças à cibersegurança trazidas pelo ChatGPT:
1- E-mails de Phishing: usando as habilidades de redação da plataforma, é possível criar e-mails de alta qualidade para serem usados em campanhas de phishing, com alto nível de eficácia, o que significa mais usuários clicando em links maliciosos ou fornecendo dados pessoais
2- Roubo de dados: a exfiltração não-autorizada de dados ou acesso a dados confidenciais pode incluir dados pessoais, senhas e até código-fonte de software
3- Malware: como o ChatGPT é capaz de criar software, também é capaz de criar malware, ajudando os cibercriminosos profissionais a aumentarem sua produtividade, mas também aqueles preguiçosos demais para programar
4- Botnets: um ataque de botnet é um ciberataque direcionado no qual uma coleção de dispositivos conectados à Internet é infiltrada e sequestrada por um hacker. Referindo-se a uma rede de robôs, um ataque de botnet é realizado por um ator malicioso que visa assumir o controle de um grupo de computadores, servidores e outros tipos de redes para uso em ataques posteriores.